E já lá vão 50 anos a distribuir tabefes a tropas romanas e a mais alguns que se atravessem no caminho destes irredutíveis gauleses!
Foi a 29 de Outubro de 1959 que René Goscinny e Albert Uderzo lançaram a primeira banda desenhada de Astérix o nº1 da revista Pilotee. E 33 aventuras depois Astérix e companhia continuam fazer as delícias de quem lê as suas aventuras.
Penso que tal como eu, muita gente cresceu a ler as aventuras de Astérix e Obelix no meio do Império Romano liderado por Júlio César. Astérix tem o mérito de nos dar a conhecer de uma forma tão elegante, divertida e com grande rigor histórico e geográfico, um pouco da história de toda a Europa durante a ocupação do Império Romano. Para além de existir sempre presente o paralelismo entre o mundo antigo e o mundo moderno.
Astérix esteve na Hispânia (Espanha) e encontrou um lusitano (português), andou na grande cidade de Lutécia (Paris), foi à terra dos bretões (Ingleses) onde jogou uma partida de Rugby e levou o chá, batalhou com os vikings escandinavos, mandou uns tabefes em índios e comeu glu-glus na américa do norte, foi a Roma roubar os louros de César, voou num tapete voador nas 1001 noites de Astérix na Índia, Obelix deslizou ao tentar mergulhar no mar morto quando perseguidos pelo agente Zerozerosix (Sean Connery), foi legionário, foi gladiador e ainda teve o prazer de conhecer o bonito nariz de Cleópatra!
Sempre acompanhados de boa disposição e com a amizade, solidariedade, a força de resistir ao invador (ainda que cheios de poção mágica!), vontade de ajudar os outros como lema, e JAVALIS como prato principal espero e tenho esperança que as Aventuras de Astérix, Obelix e todos os outros irredutíveis gauleses, continuem a inspirar e ensinar futuras gerações.
E que o céu não nos caia em cima da cabeça!